domingo, 23 de outubro de 2011

Ein Jahr!!!!!

    Um ano, oito mil setecentos e sessenta horas e uns quebrados. E contando... Aos vinte e três dias do mês de outubro do ano corrente esse belíssimo casal que vos escreve comemorou seu aniversário de um ano de casados. Nada de Gramado, Canela ou Nova Petrópolis, tinha que ser algo à altura, em algum lugar à altura. Fomos a Luxemburgo.
    Na verdade, na verdade, não foi bem no dia do aniversário, pois o mesmo caiu em um domingo, então a comemoração foi antecipada para o sábado, dia 22, o que não é problema nenhum.
    De carro alugado, rumamos de Essen a Luxemburgo, trajeto percorrido em cerca de 3 horas, com um adicional de 30 minutos para localização no interior da cidade, o que não foi nada fácil. Talvez pelo motivo de termos dado um tempo para a Dona Maria e termos dado uma chance à Frau Olga, a qual pareceu não tão astuta e precisa. Ou então talvez pelo fato de a cidade estar em obras em 98% da região ao redor do hotel.
    Depois largar as coisas no hotel e de um saudável e romântico almoço de aniversário no Mc Donalds, fizemos um tour a pé pela cidade. As fotos falam por si. Uma cidade pra lá de bonita, tche. E com um povo que fala uma mistura de francês com alemão pra lá de esquisita. E com preços pra lá de foras da casa também.
    À noite comemos um fondue de carne pra lá de chique com cerveja local e voltamos pro hotel pra aproveitá-lo, afinal o lema era: pagamos, vamos aproveitar. No domingo saímos do hotel aos 45 do segundo tempo, pegamos algumas coisas pra comer em uma padaria e voltamos rumo a Essen pra pegar o final de tarde já em casa. Cá estamos, felizes, satisfeitos e aproveitando o máximo esse final de semana muito chique.
    Aqui, demos uma passeada no centro e tudo já está começando a cheirar a Natal. Até a praça no centro está cercada, onde suspeitamos que seja instalada uma pista de patinação no gelo. As banquinhas estão sendo montadas para as feiras de Natal, que começam no meio de novembro e o frio está pegando. Pra terem uma ideia, eu, Felipe, estou até usando manta no pescoço. Pensem no frio...
    Exatamente agora, um chimarrão passando e o aquecedor ligado do lado do sofá.
    Fomos!!



























Glühwein

    Chegaram aos mercados o famoso (famosíssimo) Glühwein, uma bebida à base de vinho, canela e gengibre pra tomar quente. Quase um quentão, mas é uma bebida típica do Natal, aqui em terras germânicas. Pra tomar o Glühwein tem que ter a caneca de tomar o Glühwein, a qual providenciamos de imediato. 



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Portugal


    De 29/09 a 04/10, Porto e Lisboa. Na verdade, y otras cositas más, mas isso fica pra daqui a pouco.
    Saímos do moderníssimo e altamente frequentado aeroporto de Weeze em direção ao Aeroporto do Porto, através da também moderníssima e muito bem frequentada empresa aérea Ryanair. A mesma aquela que vende passagens por 9 Euros e proporciona a estudantes internacionais a oportunidade de conhecer a europa a baixo custo. A desvantagem é ter que correr na frente na fila pra garantir lugar na janela ou não conseguir dormir direito porque as poltronas não reclinam ou a comissária vende até loteria esportiva em pleno voo, mas o custo é baixo. E o salário também.
    Já no voo começamos a rir com os comissários falando portugues, afinal mais engraçado do que chinês falando inglês ou japonês falando alemão, é português falando português.
    Chegados ao Porto pegamos um taxi pro hotel e fomos a dormir. Dia seguinte fomos caminhar pela cidade. Alías, cidade mais quente da história da europa. Trita graus na sombra, humidade relativa desértica. Pegamos o ônibus pro centro e caminhamos pelo rio, pela orla do rio, pela ponte até Vila Nova de Gaia...enfim, típico roteiro turístico. Comentários sobre a paisagem e afins serão omitidos. Para tais julgamentos, vide fotos.
    A tarde foi reservada às visitas às 'fábricas' de vinho do Porto. Alías, vinho este que de ´do Porto' só tem o nome, uma vez que a uva vem de outro lugar e ele é armazenado em Vila Nova de Gaia. Convenientemente (segundo a história do taxista), na cidade do Porto é que eram arrecadados os impostos advindos do transporte e produção da uva, o que deu o 'direito' à cidade do Porto de ficar com o nome. Nunca havia experimentado, mas foi o suficiente para chegarmos na Alemanha e comprarmos uma garrafa no supermercado. Voltamos ao hotel pra dormir um pouco e acordamos pra sair pra jantar à beira do rio. Tudo muito lusitano... Primeiro filé decente comido desde janeiro/2010.
    No sábado acordamos cedo e fomos à praia. Que também não é no Porto e sim em Matosinhos. Uma praia ao lado da entrada de um porto, com a maior densidade de surfista por metro quadrado de água, com ondas de tamanho suficiente pra elevar o Cassino ao status de Havaí brasileiro e água a uma temperatura muito próxima do 0 Kelvin. Pela primeira vez senti a sensação de como seria ter as canelas congeladas. No mais, uma praia bem interessante e bonitinha.
    Saídos de Matosinhos, voltamos ao hotel pegar as malas e pegar o trem pra Lisboa. Se o período de 1,5 dias para conhecer o Porto não é nem perto do suficiente de acordo com um taxista que pegamos, o percurso do ônibus entre o hotel e a estação do trem nos prestou o serviço de conhecer o restante da cidade sem nos levantarmos da cadeira.
    De Porto a Lisboa são 3 horas de trem, então chegamos lá no fim da tarde de sábado. Foi o tempo suficiente para sair do hotel e pegar um trem para o centro passear. Muito bonito o tal centro de Lisboa. Ah, e pegamos o pôr do sol na Praça do Comércio, que segundo o nosso livro era muito bonito. Descobrimos também, sem querer, que o tal Dom Pedro I brasileiro era também conhecido como Dom Pedro IV em Portugal. De lá, resolvemos achar um restaurante que servisse o indicadíssimo Bacalhau às natas e, no caminho, sem querer, encontramos a fonte da também indicadíssima Ginjinha. Uma ginjinha depois e comemos o tal bacalhau às natas, que fez jus à sua reputação. Na volta, outra ginjinha, hotel e cama. Domingo era um novo dia e íamos a Caldas da Rainha visitar uma amiga da Ana do tempo do colégio para conhecer um pouco do interior. O pouco acabou sendo bastante...
    Pegamos um ônibus bem cedo pra caldas da Rainha, que fica a 1 hora de Lisboa e a Débora (uma dentista com aparente pós-graduação em turismo)  nos buscou na rodoviária. Dali, demos uma voltinha em Caldas da Rainha e uma praia ali perto chamada Foz do Arelho. Por sinal, uma praia muito bonita, com umas falésias na beira. Com o sol pegando, voltamos pro carro e a Débora nos levou a Óbidos, que é uma cidade lá dos tempos bem antigos cercada por uma muralha. Lá descobrimos uma variação da Ginjinha, servida em copinhos de chocolate. Uma ginjinha depois e continuamos dando uma volta por Óbidos. Muito bonita a cidade, muito mesmo. Parecia Olinda, mas sem as ladeiras e cercada por uma muralha. E sem as baianas.
    De volta à Caldas da Rainha a tempo pro almoço, fomos muito bem recepcionados pela família da Débora, que nos esperava para um mais excelente ainda bacalhau às natas e vinho. Mais lusitano que isso, só uma bandinha tocando o Vira ao lado. Tanto o almoço como a companhia estava nota 10.
    Depois do almoço, voltamos a pegar o carro e passamos pela cidade de Batalha, onde tem um mosteiro em estilo gótico, onde tiramos algumas fotos e continuamos viagem para Alcobaça, onde há um mosteiro que, segundo a história abriga os túmulos de um outro Dom Pedro lá dos anos 1300 e sua antiga esposa/amante Dona Inês de Castro. Lá provamos os famosos doces conventuais, doces confeccionados nos conventos, caracterizados por serem, na sua maioria, compostos por grandes quantidades de açúcar e gemas de ovos.
    De Alcobaça para Nazaré, uma outra cidade à beira do mar, com uma vista muito bonita. Chegamos a tempo do pôr do sol, para finalizar o excelente dia em grande estilo, mas não pudemos ficar muito tempo pois ainda tínhamos ônibus pra pegar de volta a Lisboa, onde chegamos, comemos e fomos dormir.
    Na segunda feira nós fomos a Belém comer pasteizinhos de Belém. Demos uma caminhada pela beira do rio, passando pelo monumento aos desbravadores do mar ou seja lá o que for e pela torre de Belém. Em tempo do almoço, comemos alguns pasteizinhos na famosa fábrica de pasteizinhos de Belém com um vinho do porto e voltamos de metrô para ir ao Castelo de São Jorge, no centro de Lisboa. Afora a penosa subida a pé no sol de 940ºC, a chegada ao castelo proporciona uma vista bem bonita da cidade de Lisboa. Foi lá que encontramos o Doppelgänger do nosso gato, o Chico. Interessante o tal castelo, apesar de estar somente com a fachada intacta, já que não tem nada em seu interior...
    Fim de tarde, pegamos o trem de volta para o hotel, dormimos um pouco e saímos pra jantar pra fechar o passeio em Portugal em grande estilo. Era final de segunda-feira e na terça tínhamos que voltar ao Porto para pegar o avião. Avião esse que chegou às 21h em solo germânico e viajantes esses que chegaram em casa pra lá da meia-noite.

    Próxima viagem: Luxemburgo. Data do próximo post: vai saber...


Respirem fundo... lá vêm as fotos


Porto






































Matosinhos










(MTS sempre presente)

Trilho do trem


Lisboa











Caldas da Rainha


Foz do Arelho






Óbidos









Batalha



Alcobaça


Nazaré










De novo Lisboa