sábado, 10 de dezembro de 2011

Itália II

    Pizza, vinho da casa, ilha, mais vinho da casa, trem, vulcão, ruínas, pizza. Mais ou menos este é o resumo do final de semana napolitano deste casal. O destino era Nápoles, mas só pra dormir mesmo, porque, sinceramente, que cidade esquisita. Parece um Brasil que não deu certo. Ou seria o Brasil uma Nápoles que deu certo?
    A chegada foi longa, como sempre, mas na sexta à noite já estávamos em solo polenta. Só pra dormir mesmo.
    No sábado pegamos um 'catamarã de alta velocidade' (que eles dizem ser a jato, mas sabe come é...) de Nápoles até a Ilha de Capri. Não é a ilha de Caras, com a Hebe e tal, é a Ilha de Capri mesmo. Bem mais mediterrâneo. A Ilha é muito bonita e lembra os filmes do 007 quando ele sai de branco pelas ruelas sendo perseguido por algum bandido. Realmente muito bonito. Chegando lá tivemos que pegar um Funicular que sobe até o alto da Ilha, de onde podemos pegar ônibus pra onde quisermos.












    Pegamos um ônibus em direção à Gruta Azul (que não é a que vocês estão pensando). Depois de andar pela costa achando que o ônibus ia cair do barranco, chegamos à tal gruta, onde se tem que pagar uns 5 pila pra pegar um barquinho de 3 pessoas e se encolher no fundo do barco pra ele poder passar por um buraco mínimo e adentrar a gruta. Ela é chamada de azul porque, uma vez lá dentro, quando o sol bate na água, a abertura dela fica azul. Até que faz sentido. Bonito demais. Tem até música de fundo...uma mistura de Volare com Sole Mio cantado pelos motoristas dos barquinhos.







    Voltamos para o centro da ilha e pegamos uma espécie de bondinho individual até o pico da Ilha, de onde se consegue vê-la toda e ainda Nápoles, o vulcão Vesúvio, a cidade de Sorrento e a costa Amalfitana (que não é 'Malfitana', como eu pensava). Ali almoçamos uma cerveja e um sanduíche pra repor energias e descendemos de volta ao centro da ilha. Mais uma caminhada e voltamos para o barco a jato para voltar pra Nápoles.

















    Esse foi o primeiro dia, o sábado.
    No domingo, pegamos o trem bem cedo de Nápoles para Pompeia para visitar o vulcão Vesúvio e depois as ruínas famosas. (Nota: o pessoal por lá não sabe tomar café. É mais ou menos como uma injeção de Bezetacil, altamente concentrado e em uma dose só). Bom, chegando em Pompeia se pode escolher entre ir pras ruínas antes e ao vulcão depois ou vice-versa. Escolhemos o vice-versa.
    Chega-se na base do vulcão de ônibus e ainda se tem que caminhar um bom pedaço morro acima. Mas é um bom dum pedaço e com uma boa de uma inclinação. Não se pode dizer que não vale a pena. Vide fotos.









    Terminados com o vulcão e felizes por não termos sido agraciados com uma bela e fumegante erupção, voltamos para Pompeia para irmos às ruínas. A história das ruínas eu vou pular, tanto porque não sei, como porque se pode achar na internet de graça. Realizado o sonho de infância da Ana de ir ao Vesúvio, restava o meu sonho de infância de ir ao anfiteatro em Pompeia onde o Pink Floyd tocou. E, diga-se de passagem, que cidade grande que era essa Pompeia, antes da erupção do Vesúvio. Se pode caminhar o dia inteiro lá por dentro.












    Visitado o anfiteatro, ainda tínhamos que almoçar e ir a Herculano, ali na volta, onde também tinham ruínas de outra erupção do vulcãozinho. Diga-se de passagem, ruínas bem mais conservadas e mais interessantes. Bueno, era noite já e voltamos para o hotel jantar e tomar vinho. E dormir.




    Na seguda-feira pegamos o mesmo trem, mas ao invés de descermos em Pompeia, seguimos viagem até Sorrento, uma cidade muito bonita na costa do Mediterrâneo. Pra variar, muito bonita. 
 














 
 
    Passamos boa parte do dia por lá e resolvemos não voltar muito tarde pra Nápoles para conhecê-la também. Grande erro. Que cidade esquisita. Tem uma avenida bem grande cheia de lojas de roupas, com um castelo bem no centro da cidade, mas de resto, parece com o Brasil demais pro nosso gosto. Diga-se de passagem, mais feio que o Brasil... só tô dizendo.





    Terminados com Nápoles, na terça pela manhã resolvemos ir bem cedo a Roma pra aproveitar, agora sim, uma cidade de fundamento antes de pegar o voo de volta pra Alemanha na quarta-feira.
    Bueno, em Roma, finalmente pudemos entrar no Coliseu e na zona 'romana' ali em volta. O coliseu lembra muito, por dentro, o estádio da Bonbonera. Um bueno de um caldeirão pra galera torcer pros leões enquanto o imperador tomava seu coquetel com um servo a lhe massagear os pés. Épocas áureas, sem sombra de dúvida.








    Terminados com Roma, afinal era figurinha repetida, fomos ao hostel dormir, já que no outro dia ainda tínhamos que ir pro tão-perto-de-Roma Aeroporto Fiumicino para o voo das 9h da manhã.