domingo, 28 de agosto de 2011

Londra

    Dia 21/07, quinta-feira, resolvemos ir visitar Vossa Majestade, a Rainha, e seus súditos. Para tanto, tivemos que ir até a longínqua Dortmund pegar o voo até o mais longínquo ainda aeroporto de London Luton, que nada mais é do que um Heathrow sem aquela grife toda. Chegamos lá pelas 20:30 em solo real, mas no hotel só lá pelas 23h. Aparentemente Londres é uma cidade bastante grande.
    Na sexta, no fim da tarde, chegavam o Erich e o grego pequenininho, então Ana e eu aproveitamos pra conhecer as coisas sozinhos. Perto do hotel a gente achou um lugar que servia English Breakfest, aquele com bacon, feijão e ovo, mas parece que, na verdade, a palavra 'breakfest' tem algum outro sentido que não 'café da manhã', pois o lugar só abria ao meio-dia...
    O Palácio de Buckingham, convenhamos, não é lá nenhum Palácio de Buckingham. Bonitinho e tal, mas esperávamos muito mais. Vimos a tal troca da guarda (que por sinal também só vale a pena pra ver os guardinhas dando uns chutes no chão) e seguimos em direção ao Big Ben (big BANG é a explosão aquela). Já que estávamos por ali, compramos ingresso pra tal London Eye (a roda gigante famosa) e os antecipados pro museu da Madame Tusseau (aquele de bonecos de cera). Demos a volta na roda, tudo muito bonito e tal, e compramos o passe dos ônibus de turismo aqueles que ficam dando voltinha na cidade.
    Pegamos o onibuzinho e descemos lá na tal ponte famosa que eu esqueci o nome. Alguma coisa com Tower of London. Esse é o problema de escrever o post mais de um mês depois da visita, mas vamos lá... Dali, pegamos outro ônibus e fomos até o China Town/Soho, afinal tinham nos dito que era um bom lugar pra compras. Só se for pra comprar Yakisoba e carne de cachorro... Bueno, estava ficando tarde e o Erich ia chegar, então sentamos num bar, pedimos umas Guinness e esperamos o tempo passar. Quando chegaram, fomos até um pub, comemos um fish and chips (que depois trariam consequências desastrosas), tomamos mais umas cervejas e voltamos pro hotel (que era uns 50 minutos de metrô do centro).
    No sábado a Ana e eu fomos bem cedinho no tal museu da Madame Tusseau, afinal tínhamos o ingresso antecipado. O Erich e o grego quando chegaram lá tiveram que desistir, pois a fila beirava o ridículo. Deram azar, pois não puderam presenciar o incêndio e a evacuação em massa do local. Em resumo, tocou o alarme de incêndio, evacuamos o local e fomos dirigidos até um parque. Como bons brasileiros, apesar de termos visto praticamente o museu inteiro, queríamos o dinheiro de volta, e saímos atrás de informação para tal. Por azar, o fogo foi pequeno e o museu abriu 20 minutos depois, então aproveitamos pra entrar na fila dos que já estavam lá dentro e conseguimos dar uma segunda volta no museu, agora sem ter que ficar empurrando os outrso pra poder tirar uma foto.
    Depois do museu fomos encontrar os companheiros lá pelo centro e pegamos um barquinho que faz uma volta pelo Tâmisa, com um comandante piadista e com sotaque um tanto quanto peculiar (assim como todo britânico). Tivemos que desembracar na mesma ponte que eu não lembro o nome, demos outra voltinha e pegamos o ônibus para o Soho, onde íamos encontrar o Pedro e outro brasileiro que veio com ele passar uns dias aqui pelas bandas. Onde? Em um pub, é claro. Aliás, pub é uma coisa que eles sabem fazer, esses ingleses. Foi então que soubemos da fatídica batida de botas da Amy Winehouse e do mais fatídico ainda massacre na Noruega, afinal era só o que passava na TV do pub.
    Dia seguinte, domingo, por conta de uma confusão um tanto quanto tosca de minha parte, foi um dia praticamente inútil. E olha que o motorista do ônibus tentou nos alertar de que o destino não tinha atração nenhuma, mas na minha cabeça íamos visitar a saudosa Abbey Road. No fim das contas, o motorista estava certo, então descemos em um lugar qualquer e pegamos o metrô pro centro. Metrô esse chamado de Underground pelos ingleses, o que de certa forma faz juz ao nome, já que a descida até o trem deve ter sido de uns 4 kilômetros pela escada.
    Que tal conhecer Greenwich? Claro, baita ideia. Pegamos o trem, chegamos lá e, depois de duas informações desencontradas, nos demos conta que estava tarde a ponto de ficar perigoso de perdermos o avião. Almoçamos em um restaurante ali nas voltas e, sem ter visto Abbey Road nem Greenwich algum, voltamos à estação London Victoria para pegarmos o trem pro aeroporto e pro Erich e o grego pegarem o ônibus de volta pra Newcastle. Chegamos em casa pra lá da meia-noite.